Lógica Parte 1

sexta-feira, 29 de abril de 2011 às 19:56
Caros amigos blogueiros, recentemente me questionaram sobre "Lógica", dentro de TI é claro, e em resposta, estou postando Lógica aqui no Blog.
Lembro que esse material está mesclado com material fornecido pela faculdade UNIP, dessa maneira, partes do conteúdo são extraido da entidade informada.
Dessa maneira o estudo será dividido em 4 partes ok.

Bom estudo a todos:

Lógica parte 1:

INTRODUÇÃO
O que é lógica?
A lógica ensina a colocar “ordem no pensamento”.
Breve histórico da lógica
A lógica começou a se desenvolver principalmente com Aristóteles (384-322 a.C.), filósofo grego nascido na cidade de Estagira, na Calcídica, Macedônia, distante 320 quilômetros de Atenas. Além dele, também outros antigos filósofos gregos passaram a usá-la em suas discussões, sentenças enunciadas nas formas afirmativa e negativa, resultando, assim, numa grande
simplificação e clareza, com efeito de grande valia em toda a matemática.

As obras de Aristóteles abordam vários ramos do saber: política, zoologia, botânica, física, metafísica, filosofia e outros. A lógica é tratada por Aristóteles no livro Orgânon. Na era moderna, o matemático alemão Gottfried Wilhelm von Leibniz (1646-1716), em 1666, publicou seu principal trabalho relacionado à lógica. Já no século XVIII, Euler (1707-1783) introduziu a representação gráfica das relações entre as sentenças ou as proposições, mais tarde ampliada por Venn (1834-1923), Veitch, em 1952, e Karnaugh, em 1953. O diagrama Veitch-Karnaugh permite a simplificação de expressões matemáticas complexas. Adiante, George Boole (1815-1864), matemático inglês que se tornou o pai da álgebra booleana, utilizou símbolos e
operações para representar proposições e suas inter-relações. A álgebra de Boole, apesar de ter existido há mais de cem anos, não teve uma utilização prática até 1937, quando foi aplicada pelas primeiras vezes à análise de circuitos e relés.

SISTEMAS DICOTÔMICOS

1.1 Proposições
As proposições são sentenças declarativas, que satisfazem três princípios fundamentais.
• Princípio da identidade: se qualquer proposição é verdadeira, então, ela é verdadeira.
• Princípio do terceiro excluído: uma proposição só pode ser verdadeira ou falsa.
• Princípio da não contradição: uma proposição não pode ser ao mesmo tempo verdadeira e falsa.
Uma proposição verdadeira possui o valor lógico V (verdade) e uma proposição falsa possui o valor lógico F (falso). Esses valores também podem ser representados por 0 para as proposições
falsas e por 1 para as proposições verdadeiras. Sendo assim, a representação (0 ou F) e (1 ou V) são corretas.As proposições simples são indicadas pelas letras minúsculas latinas p, q, r, s, t, u, v, x etc.;
Por exemplo:
• p: “Júpiter é um planeta”;
• q: “a somatória dos ângulos internos de qualquer triângulo é
180º”.

1.1.1 Proposições lógicas
Expressões do tipo “5 + 7”, “o dia está nublado” ou “x + 8
= 23” não são proposições lógicas, já que não se pode associar
a elas um valor lógico definido (V ou F). Desta forma, essas
sentenças declarativas abertas dependem de um qualificador
para se tornarem proposições; por exemplo, “x + 8 = 23” será
uma proposição lógica quando for definido o valor de x. Nesse
caso, se x = 15, a sentença será verdadeira, ou, se x ≠ 15, a
sentença será falsa.

Abaixo seguem algumas proposições e seus respectivos
valores lógicos:
• p: “o estado do Paraná faz divisa com o Equador” (F) ou (0);
• q: “São Paulo é uma metrópole” (V) ou (1);
• r: “todas as árvores são frutíferas” (F) ou (0);
• s: “5 + 5 = 10” (V) ou (1);
• t: “3! = 6” (V) ou (1);
• u: “1/0 = 1” (F) ou (0).

1.1.2 Símbolos da lógica matemática
Símbolo Definição
¬ ou ∼ não
∧ e
∨ ou
→ se ..., então
← somente se
↔ se, e somente se
 tal que
⇒ implica
⇔ equivalente
∃ existe
∃| existe um, e somente um
∀ qualquer que seja

2 - OPERAÇÕES LÓGICAS SOBRE PROPOSIÇÃO
As proposições lógicas simples, por exemplo, p e q, podem
ser combinadas através dos operadores lógicos ∧, ∨, → e ↔, e
passarem a formar proposições compostas, do tipo p ∧ q, p ∨
q, p → q e p ↔ q. Assim, as proposições compostas recebem as
seguintes definições:

• conjunção: p ∧ q (“p e q”);
• disjunção: p ∨ q (“p ou q”);
• condicional: p → q (“se p, então q”);
• bicondicional: p ↔ q (“p se, e somente se q”).
3 - CONSTRUÇÃO DA TABELA-VERDADE
Conhecendo-se os valores lógicos de duas proposições
simples p e q, com o uso da tabela-verdade é possível
determinar os valores lógicos das proposições compostas
decorrentes.

Desta forma, sejam p e q duas proposições simples, de valores
lógicos 0 quando falsas (F) e 1 quando verdadeiras (V), pode-se
construir a tabela-verdade conforme segue:
p q p ∧ q p ∨ q p → q p ↔ q
V V V V V V
V F F V F F
F V F V V F
F F F F V V

Se uma proposição composta é formada por n proposições simples, a sua tabela-verdade possuirá 2n linhas.

Das tabelas acima, é possível inferir que:
• a conjunção é verdadeira somente quando ambas as
proposições são verdadeiras;
• a disjunção é falsa somente quando ambas as proposições
são falsas;
• a condição é falsa somente quando a primeira proposição
é verdadeira e a segunda é falsa;
• a bicondicional é verdadeira somente quando as proposições
possuem valores lógicos iguais.

Veja o exemplo.
Dadas as proposições simples:
• p: “o Brasil não é um país” (F) ou (0);
• q: “5 + 7 = 13” (V) ou (1).

Sendo assim, baseado na tabela-verdade, tem-se:
• p ∧ q tem valor lógico F ou 0;
• p ∨ q tem valor lógico V ou 1;
• p → q tem valor lógico V ou 1;
• p ↔ q tem valor lógico F ou 0.

Se uma proposição composta é formada por n proposições simples, a sua tabela-verdade possuirá 2n linhas.

Das tabelas acima, é possível inferir que:
• a conjunção é verdadeira somente quando ambas as
proposições são verdadeiras;
• a disjunção é falsa somente quando ambas as proposições
são falsas;
• a condição é falsa somente quando a primeira proposição
é verdadeira e a segunda é falsa;
• a bicondicional é verdadeira somente quando as proposições
possuem valores lógicos iguais.

Veja o exemplo.

Dadas as proposições simples:
• p: “o Brasil não é um país” (F) ou (0);
• q: “5 + 7 = 13” (V) ou (1).

Sendo assim, baseado na tabela-verdade, tem-se:
• p ∧ q tem valor lógico F ou 0;
• p ∨ q tem valor lógico V ou 1;
• p → q tem valor lógico V ou 1;
• p ↔ q tem valor lógico F ou 0.

3.5 Tautologia

Ocorre quando, para qualquer valor lógico das propos
simples, a proposição composta “s” é sempre verdadeira.
exemplo, observe s: (p ∧ q) → (p ∨ q), como segue:

p q p ∧ q p ∨ q (p ∧ q) → (p ∨ q)
V V V V V
V F F V V
F V F V V
F F F F V

Dize-se então que “s” é uma tautologia.
Veja também este exemplo:
p p → p
V V
F V

A → A é uma tautologia.

Assim como:
p ¬p p∨¬p
V F V
F V V

p∨¬p é uma tautologia.

3.6 Contradição

É uma proposição composta que sempre tem valor F. Logo, p
é uma contradição se, e somente se ¬p é uma tautologia, e p é
uma tautologia se, e somente se ¬p é uma contradição.
Sabemos que a proposição composta t: p ∧ ¬p é uma
contradição, então vejamos a seguir:
p ¬p p ∧ ¬p
V F F
F V F

Também são contradições os exemplos a seguir:
p ¬p p∧¬p
V F F
F V F
p∧¬p é uma contradição.

p ¬p p↔¬p
V F F
F V F
p↔¬p é uma contradição.

3.7 Contingências

São proposições compostas em que os valores lógicos
independem dos valores das proposições simples.

Blog oficial do Google

sábado, 23 de abril de 2011 às 20:03
Acesse o blog oficial da Google: http://googleblog.blogspot.com/

Você é curioso sobre assuntos intrigantes?

às 19:44

Os OVNIs fasciná-lo? Você é um curioso sobre tecnologia? Quer aprender mais sobre a Baía dos Porcos, o Vietnã ou o carro A-12? Têm histórias sobre espiões sempre fascinaram você? Você pode encontrar informações sobre todos estes temas e mais na Agência Central de Inteligência (CIA) Freedom of Information Act (FOIA) Sala de Leitura Eletrônica.
Vale a pena conferir.

"Z1" o primeiro computador programável

às 19:19

O Z1 era uma unidade aritmética mecânica de computador, projetado por Konrad Zuse 1935-1936 e construído por ele de 1936 a 1938. Era um mecânico de acionamento elétrico calculadora binária com programação limitada, ler instruções de fita perfurada.

O Z1 foi o primeiro computador programável livremente no mundo que usou a lógica booleana e números binários de ponto flutuante. Foi concluída em 1938 e totalmente financiada por fundos privados. Este computador foi destruído no bombardeio de Berlim, em dezembro de 1943, durante a Segunda Guerra Mundial , juntamente com todos os planos de construção.

A arquitetura do Z1 serviu como ponto de partida para a dos seus sucessores. O Z1 dispunha de uma memória para 64 números de vírgula flutuante (ponto-flutuante), de 22 bits de largura (ponto-flutuante de 22 bits de tamanho). A unidade aritmética possuía comandos de adição, subtracção (subtracão), multiplicação, divisão e um decodificador binário-decimal.

O sistema de entrada e saída de dados do Z1 era composto por duas unidades: uma perfuradora de cartões e uma leitora de cartões perfurados.


Fonte e mais informações em:

http://en.wikipedia.org/wiki/Z1_(computer)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Z1

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